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Archive for setembro \11\+09:00 2009

Esse título, literalmente, resume o mesmo de julho. Fiquei ausente de tudo, alienado na organização de um evento que levaria (transmitiria) o mais longo eclipse total solar do século para crianças em algumas localidades da Ásia.

O ECLIPSE

O negócio começou com uma inocente frase da minha orientadora: “O Observatório Nacional vai nos ceder as imagens do eclipse. Vamos fazer algo para crianças”. E lá fui eu, que nunca tive o mínimo interesse nesses fenômenos astronômicos, saber o que é exatamente um eclipse solar e todos os detalhes.

GLOBAL KIDS ECLIPSE 2009: feeling global

GLOBAL KIDS ECLIPSE 2009: feeling global

No final, o evento foi crescendo, crescendo, crescendo, as noites mal dormidas se multiplicavam, mas os ventos, o sol e a lua pareciam estar voltados pra nós. O evento levou o nome de GLOBAL KIDS ECLIPSE 2009 (veja detalhes nos sites jap/ing ou só ing), foi reconhecido como um evento oficial do Ano Internacional da Astronomia, ganhou o apoio da UNESCO e reuniu mais de 400 crianças de 9 nacionalidades em 8 localidades diferentes.

Pré-evento: aula sobre o fenômeno eclipse

Pré-evento na escola Sumiyoshi Shogako, em Kawasaki: aula sobre o fenômeno eclipse

As crianças tiveram num primeiro momento uma aula sobre o eclipse em si, acompanhado de uma atividade onde deveriam fazer um desenho cujo tema era “A estrela ou planeta ideal”. No segundo momento, o evento em si, elas se reuniram para conhecer seus colegas de outros países, interagiram entre si trocando cumprimentos, apresentando os desenhos e fazendo perguntas sobre eles. E finalmente, ver as imagens do eclipse total, em alta-definicao, em tempo real. E todas juntas.

Ensaio final: ajustando o layout da sala e da projeção.

Ensaio final: ajustando o layout da sala e da projeção.

Ensaio final: Miyamoto, Wakako e eu conferindo os últimos detalhes do roteiro

Miyamoto, Wakako e eu conferindo os últimos detalhes do roteiro.

Eu e Prof Keiko Okawa, minha orientadora: testando a comunicação com a Indonésia

Eu e Prof Keiko Okawa, minha orientadora: só o pó da mexirica...

O ensaio final foi mais do que tenso. A internet não conectava, Iwojima prometia céu nublado, a chuva já tinha tirado da jogada a escola das Filipinas, por causa das enchentes locais, fora o cansaço geral….

O dia D: estudantes de mais de 8 localidades pela Ásia.

O dia D: estudantes de mais de 8 localidades da Ásia, conectados por internet via satélite.

As crianças observando a corona, momentos antes do Diamond Ring.

As crianças observando a corona, momentos antes do Diamond Ring.

Mas no final, deu (quase) tudo certo. Tivemos chuva e um céu muito nublado em Hiyoshi, Yokohama, onde poderíamos ter visto o eclipse parcial. Mas as imagens de Iwojima chegaram ótimas e a tempo, a conexão com a maioria das outras localidades foi tranquila, apesar de alguns problemas com o som de alguns países. De quebra, o evento conseguiu emocionar todos os participantes, adultos presentes, patrocinadores, staff e, principalmente, eu mesmo, que estava meio cético no começo.

E para vocês, aquele abraço!

Abazh (da parte técnica), eu, Marlin e Ami (que traduziram para indonésio e inglês, respectivamente): e para vocês, aquele abraço!

O mais legal, foi poder levar essa oportunidade para locais em que não daria pra ver nem o eclipse parcial (como na Indonésia) e também para estudantes brasileiros do 6º e 7º ano da escola Nippaku Gakuen, em Gunma (a 100km ao norte de Tokyo), graças ao patrocínio da Brastel Telecom e o projeto “Entre para a História“. Agora, é se preparar para o próximo eclipse solar total que vai ser visto do Japão, daqui a 26 anos….

APRESENTAÇÃO FINAL DO SEMESTRE

Dois dias depois, teríamos a última apresentação geral do semestre (por laboratório) e também nossa útlima apresentação em grupo, já que no final do semestre seguinte será a defesa da tese… (medo!)

apresentacaofinal

Poster Session: explicando para Miyuru (SriLanka) e o outro moço da Coréia do Sul os objetivos e metas do nosso Global Education Project.

Mais uma noite em claro para fazer o poster, mas no final, correu tudo bem. De manhã, a apresentação foi no auditório. Subir no palco não é uma tarefa exatamente fácil. E não foi. Problemas com o arquivo, gaguejamos, falta de preparação do discurso, etc… Tudo em 4 minutos, que pareceu durar uma eternidade…  Mas à tarde, tivemos a Poster Session, que é bem mais informal, mas sobrou para mim a tarefa de apresentar (em inglês macarrônico) o nosso trabalho.

O problema foi a sensação de final de curso, justo agora que a equipe estava andando tão bem, e de que tudo vai acabar em breve. agora só falta 1/4 dos 2 anos para acabar o mestrado…

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JUNHO EM FOTOS

Junho foi um mês que eu nem vi passar.
Passei no vestibular de pedagogia da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), mas resolvi não fazer, pois com certeza não conseguiria me concentrar em duas atividades ao mesmo tempo. A prova (realizada em maio) foi realizada toda online e pude conferir os resultados no dia seguinte e não logo depois da prova, como foi prometido. O curso em si também é todo online, com algumas poucas aulas presenciais em algumas localidades no Japão. O intuito é criar profissionais aptos a lidar com a educação dos brasileiros que moram por aqui. Vamos ver o resultado daqui a alguns anos.
A fila de entrada para a prova (em maio): prova onine.Prestando vestibular depois de quase 20 anos: resultado melhor do que o esperado.
Je m’appelle Marcos Sadao et je suis un etudien brésilien. Não, eu não estou louco…. Terminei o primeiro período básico de francês, que eu pensei que fosse mais fácil. Digo, ler não é tão complicado para quem tem base de português e inglês. Mas conversação é o inferno na Torre Eiffel…
Paula Lima e todo seu carisma: samba chic é outra coisa.

Paula Lima e todo seu carisma: samba chic é outra coisa!

Paula Lima, cantora brasileira que eu não conhecia, mas que é jurada do programa Ídolos, trouxe sua turnê Samba Chic para o Japão e fui conferir na última apresentação em Tokyo. E foi muuuuuito bom!
Quando vi as fotos que alguns amigos meus tiraram com ela, levei um susto: ela é bem baixinha… Mas no palco (e olha que eu estava bem perto), tive a impressão que ela tinha pelo menos 1,80m de altura, mais o salto alto… Bom, nada estranho se for proporcional ao carisma dela. Fantástica!
Meg, Akira e eu no "Café do Centro", barzinho brasileiro no centro de Tokyo para japonês ver.

Meg, Akira e eu no "Café do Centro", bar brasileiro no centro de Tokyo para japonês ver.

Comecei também os preparativos para o evento GLOBAL KIDS ECLIPSE 2009 que foi realizado em julho. Graças a isso, visitei pela primeira vez um planetário. O planetário do Museu de Ciência para a Juventude do Município de Kawasaki. Tudo bem que ele parecia ter sido construído há muito tempo atrás, assim como o tiozinho que fez toda a narração ao vivo (!). As cadeiras não eram reclináveis e as paredes pareciam estar amareladas, não sei se de propósito ou por causa da idade da construção. Mas esse cenário retrô fez com que tenha sido um passeio muito agradável, apesar de todo o calor e humidade do verão japonês lado de fora. Dormi muito, mas já estou marcando a próxima visita. Talvez para um planetário mais high-tech.

Meu primeiro planetário: como se estivesse em meados da Era Showa...

Meu primeiro planetário: como se estivesse em meados da Era Showa...

E no final, percebi que fiz um monte de coisas, mas não consegui terminar nada… Bem, o pior ainda estaria por vir…

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