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Archive for the ‘português’ Category

JUNHO EM FOTOS

Junho foi um mês que eu nem vi passar.
Passei no vestibular de pedagogia da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), mas resolvi não fazer, pois com certeza não conseguiria me concentrar em duas atividades ao mesmo tempo. A prova (realizada em maio) foi realizada toda online e pude conferir os resultados no dia seguinte e não logo depois da prova, como foi prometido. O curso em si também é todo online, com algumas poucas aulas presenciais em algumas localidades no Japão. O intuito é criar profissionais aptos a lidar com a educação dos brasileiros que moram por aqui. Vamos ver o resultado daqui a alguns anos.
A fila de entrada para a prova (em maio): prova onine.Prestando vestibular depois de quase 20 anos: resultado melhor do que o esperado.
Je m’appelle Marcos Sadao et je suis un etudien brésilien. Não, eu não estou louco…. Terminei o primeiro período básico de francês, que eu pensei que fosse mais fácil. Digo, ler não é tão complicado para quem tem base de português e inglês. Mas conversação é o inferno na Torre Eiffel…
Paula Lima e todo seu carisma: samba chic é outra coisa.

Paula Lima e todo seu carisma: samba chic é outra coisa!

Paula Lima, cantora brasileira que eu não conhecia, mas que é jurada do programa Ídolos, trouxe sua turnê Samba Chic para o Japão e fui conferir na última apresentação em Tokyo. E foi muuuuuito bom!
Quando vi as fotos que alguns amigos meus tiraram com ela, levei um susto: ela é bem baixinha… Mas no palco (e olha que eu estava bem perto), tive a impressão que ela tinha pelo menos 1,80m de altura, mais o salto alto… Bom, nada estranho se for proporcional ao carisma dela. Fantástica!
Meg, Akira e eu no "Café do Centro", barzinho brasileiro no centro de Tokyo para japonês ver.

Meg, Akira e eu no "Café do Centro", bar brasileiro no centro de Tokyo para japonês ver.

Comecei também os preparativos para o evento GLOBAL KIDS ECLIPSE 2009 que foi realizado em julho. Graças a isso, visitei pela primeira vez um planetário. O planetário do Museu de Ciência para a Juventude do Município de Kawasaki. Tudo bem que ele parecia ter sido construído há muito tempo atrás, assim como o tiozinho que fez toda a narração ao vivo (!). As cadeiras não eram reclináveis e as paredes pareciam estar amareladas, não sei se de propósito ou por causa da idade da construção. Mas esse cenário retrô fez com que tenha sido um passeio muito agradável, apesar de todo o calor e humidade do verão japonês lado de fora. Dormi muito, mas já estou marcando a próxima visita. Talvez para um planetário mais high-tech.

Meu primeiro planetário: como se estivesse em meados da Era Showa...

Meu primeiro planetário: como se estivesse em meados da Era Showa...

E no final, percebi que fiz um monte de coisas, mas não consegui terminar nada… Bem, o pior ainda estaria por vir…

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Mais do que nunca, acho que esse título tem tudo a ver com a minha vida nos últimos meses… Estou sem postar desde o início de abril e nesse período aconteceu muita coisa, inclusive um eclipse solar total visto depois de 46 anos aqui no Japão. Digo, bem ao sul do Japão…

Mas vou dar um resuminho do que aconteceu nesses meses de ausência do blog.

ABRIL

Festinha com o pessoal do laboratório Digital Kids (da esq, Miyamoto, Hatakeyama, Katayama, Wakako e Marlin): bye bye, Shinonome!

Festinha com o pessoal do laboratório Digital Kids (da esq, Miyamoto, Hatakeyama, Katayama, Wakako e Marlin) uma semana antes da mudança: bye bye, Shinonome!

Mudei de apartamento e agora para o norte de Tokyo, no bairro de Oji. Será que devo mudar o blog para To The North? Parei de trabalhar no final de abril, mas meu contrato continuou até o mês de junho, cumprindo aviso prévio e quando recebi meu último salário. Agora, voltei à pindaíba e virei estudante profissional…

Algumas 80 caixas da mudança: mania de guardar bugiganga é herança genética de nikkei.

Algumas das 80 caixas da mudança: mania de guardar bugiganga é herança genética de nikkei.

E o apartamento vazio no dia seguinte: dor no coração de deixar a região, mas vida nova em Oji!

E o apartamento vazio no dia seguinte: dor no coração de deixar a região, mas vida nova em Oji!

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MAIO

Ray e o cogumelo shiitake gigante: sem computação gráfica.

Ray e o cogumelo shiitake gigante: esse nem era o maior.

Para aliviar um pouco do estresse da mudança e da correria da faculdade, durante a Golden Week – uma série de feriados que, quando emendados, somam quase uma semana – dei uma passada em Morioka, Iwate, terra natal do Seiji. A vida no interior do Japão é muito atraente quando se vive o inferno diário de Tokyo. Principalmente em um lugar onde se encontra tranquilidade, ar limpo, um céu amplo, boa comida e até passeio por campos agrícolas. E, de quebra, aproveitei para brincar com os sobrinhos dele, Ray e Ran, que também passavam o feriado por lá.

Ran e eu, em Morioka: praticamente um cenário de Gulliver

Ran e eu, em Morioka: praticamente um cenário da História de Gulliver

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Nesse mês eu estava planejando fazer uma festa de arromba, afinal, não comemorei meu aniversário no ano passado porque passei a noite em claro por causa de uma apresentação do mestrado no dia seguinte…. E mesmo porque a idade já não permite extravagâncias….

Mas, nem precisei me mobilizar…. Tive direito a jantar oferecido pela top chef Sayuri, festa semi-surpresa no final de semana na casa do Akira, comi vários bolos da minha patisserie favorita Qu’il Fait Bon e virei “Ara-For” (around forty) que é uma expressão que os japs usam para alguém que está chegando aos 40.

O primeiro bolo: presente do pessoal da faculdade em plena apresentação geral

O primeiro bolo: presente do pessoal da faculdade em plena apresentação geral

O segundo bolo: festinha semi-supresa na casa do Akira

O segundo bolo: festinha semi-supresa na casa do Akira

Alguns colegas se impressionam ao saber da minha idade – agora tenho 36 anos nas costas – e são gentis o suficiente para dizer que eu pareço ter uns 28 anos… De qualquer forma, a essa altura do campeonato, qualquer comentário com essa conotação é sempre benvindo! E agora eu não vou mais tingir o cabelo de preto azulado, pois os fios brancos são tantos que não dá mais para ficar escondendo…

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Inesquecível: o pouso de um avião com o Monte Fuji ao fundo

Inesquecível: o pouso do avião negro da Starflyer com o Monte Fuji ao fundo

Na quinta-feira 2, fui com o pessoal do laboratório para uma excursão à JAL. Visitamos o hangar (?) de manutenção dos aviões, próximo ao aeroporto de Haneda, em Tokyo, e depois o Centro de Controle de Operações, localizado no HQ da JAL, em Tennouzu Isle, na baía de Tokyo. A excursão é aberta ao público, mas deve ser programada com antecedência.

A proposta do convite por parte da JAL era de visitá-los e depois desenvolver um programa voltado para crianças do mundo para promover o intercâmbio e o interesse pela aviação (e de quebra, o interesse pela JAL). Tarefa nada fácil, mas foi um tanto divertido.

No hangar de manutenção: cenário de cinema

No hangar de manutenção: cenário de cinema

Eu nunca pensei em ser piloto de avião quando criança, já que nunca fui uma criança muito comum. Mas essa excursão me fez retornar àquela época e me arrepender (só um pouquinho) de não ter tido esse sonho… Pude ver os aviões de ângulos que nós normalmente não vemos, pude descer à pista (ou pelo menos ao mesmo nível dela) e sentir o vento a cada aterrissagem…

Haneda é o 4º aeroporto mais movimento do mundo, ficando atrás de Atlanta, Chicago (ambos nos EUA) e Heathrow (Inglaterra). E Haneda nem é um “grande” aeroporto internacional, já que a grande maioria dos vôos internacionais vão para Narita. São aproximadamente 850 decolagens e aterrissagens por dia, sendo que praticamente todos voos locais, com alguns poucos voos charter para a Coreia do Sul, China e Hawaii.

A emoção não se repetiu na visita ao Centro de Controle de Operações da JAL. A não ser pelo fato de citarem a Embraer entre os aviões de sua frota. Não tinha nada cinematográfico e parecia mais um escritório comum japonês, com meias divisórias, com o diretor do departamento sentado na melhor mesa e melhor cadeira, etc…

Agora só falta a lição de casa: criar um programa que consiga transmitir as sensações de estar tão perto dos aviões e ainda incentivar a criançada a se interessar mais pelo assunto. Alguma sugestão?

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STRAWBERRY FIELDS FOREVER

A estufa de morangos: o início da perdição

A estufa de morangos: o início da perdição

Há algumas semanas atrás fui com o Seiji, a Sayuri e a Meg para colher morangos. Sim, esse é um programão de final de semana por aqui e tive alguma dificuldade para achar um local onde houvesse vagas, pois é preciso fazer reservas.

O local chama-se Ichigo no Sato (algo como “a terra do morango”) e localiza-se na cidade de Oyama, província de Tochigi (aprox. 70km de Tokyo). São 1100 yenes (12 dólares) por 30 minutos dentro de uma estufa e com direito a comer quantos morangos você aguentar…

Moranguinho: leite condensado pra quê?

Moranguinho: leite condensado pra quê?

Levamos um tubo de leite condensado no bolso para apavorar nos morangos… Mas nem precisou porque os morangos eram enormes, suculentos, muito doces e extremamente perfumados. No começo foi o delírio e achávamos que  30 minutos seria pouco…

Mas depois de 15 minutos, quem disse que a gente aguentava comer mais?! O grupo de mais ou menos 20 pessoas por estufa logo se dispersou. Nós até tentamos ficar até o final, mas 40 morangos enormes depois (Seiji comeu 60), eu não queria nem saber do cheiro… Mas valeu cada yen pago. E no final do dia, já de volta a Tokyo, passei no supermercado para comprar mais… morango!

Se você mora no Japão, reserve um final de semana para ir com a família e/ou amigos. Se estiver a turismo, essa época é ótima para visitar o país: o começo da primavera tem uma temperatura agradável, dá para ver as cerejeiras, talvez ver um pouco de neve e é época de morango!

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WAR IS IN THE AIR

O céu em Toyosu, onde moro: algo de estranho no ar...

O céu em Toyosu, onde moro: algo de estranho no ar...

E depois do longo inverno, volto a postar. Afinal, as cerejeiras já começaram a florescer, os freshmen já começaram a trabalhar e semana que vem teremos mais novos alunos do mestrado começando o curso.

Mas o Japão passa por um momento delicado. Além da crise econômica, o país está apreensivo por causa da ameaça de guerra da Coréia do Norte. E eu nunca havia me imaginado tão perto de uma guerra na minha vida, ainda mais num país (supostamente) pacífico como o Japão…

A história é simples: a Coréia do Norte quer lançar um suposto satélite artificial. O Japão e toda a torcida do Corinthians e do Flamengo juntas acreditam que é um teste de um míssil que consiga atingir o Alaska, nos EUA. E a possibilidade desse “satélite” cair em território japonês é altíssima, já que a tecnologia nortecoreana é (acredita-se ser) de fundo de quintal. Logicamente, o Japão se mobilizou, vem pedindo ajuda dos EUA e da ONU e disse que vai interceptar qualquer coisa que venha a atingir o território.

A Coréia do Norte, por sua vez, disse que entenderá como ato de guerra (?!) qualquer interceptação… Bem, nada estranho para um país governado por um louco varrido de primeira. Talvez a única coisa do país que estaria no topo de um ranking, depois da miséria e pobreza local.

Só para informar, o lançamento do “satélite” está previsto para acontecer entre dia 4 e 8 de abril. Como o dia 4 já acabou por aqui, serão mais 4 dias de tensão…

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Por causa dessa tensão, o encontro dos G-20 foi um tanto ofuscado na mídia japonesa. Logicamente as pérolas do nosso presidente Lula não entram em pauta por aqui e eu acompanhei somente pelo UOL e pela Veja. E confesso que não dá pra ficar orgulhoso disso…

Bom, os japoneses também não tem muito do que se orgulhar de seus atuais líderes. O primeiro ministro Taro Aso, que anda com a popularidade mais baixa do que a bolsa de valores, tem soltado pérolas que não deixam nada a dever pro Lula e, há um mês atrás, o agora “ex”-ministro Nakagawa deu um vexame dos grandes ao aparecer bêbado e cambaleando numa coletiva para a imprensa internacional… Fato que deve ser punido, mas o que não me entre na cabeça é o fato dos assessores terem permitido o cara aparecer em público naquelas condições… Esses japoneses têm umas coisas que realmente não dá para entender…

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O OSCAR NO JAPÃO

E o Oscar vai para...

E o Oscar vai para...

Não dá para não falar de Oscar hoje!

E noite de Oscar era sempre aquela coisa: no Brasil, a gente acompanha ao vivo, antigamente com a narração do Rubens Ewald Filho (que tive o prazer de conhecer aqui em Tokyo), na madrugada de domingo para segunda e já assistiu a praticamente todos os filmes. E no dia seguinte ia morrendo de sono para a escola…

Aqui no Japão, há doze anos a rotina é outra: a gente acompanha só pela internet, já que a transmissão é só no canal pago que não faz parte de nenhum pacote da TV a cabo. E quando eu digo internet, é a cobertura do UOL, pois os sites japoneses são lentos e a maioria só informa mesmo o que se refere ao Japão, que esse ano foi bem destacado.

Dos concorrentes da categoria de melhor filme, apenas O Curioso Caso de Benjamin Burton (que assisti ontem e gostei muito!!!) foi lançado para o público e a maioria provavelmente passaria despercebida se não fosse indicado para o Oscar.

Bom, Kate Winslet deve ter realmente merecido. Sua participação em Revolutionary Road foi muito emocionante (eu gostei muito também!). Não tinha também como o Heath Ledger não ganhar, pois praticamente o mundo todo estava na torcida a seu favor. Ledger no papel do Coringa estava muito impressionante e várias crianças devem ter tido pesadelo com ele depois de assistir o filme.

Bom, a boa notícia para nós que moramos no Japão é que a maioria dos filmes indicados serão lançados em breve por aqui. Então, vai dar pra conferir se os realmente fizeram jus às indicações.

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O JAPÃO NO OSCAR

Depois de anos de reinado da China, um pequeno destaque da Coréia no cinema, agora o Japão retornou e acaba de ganhar dois Oscars: melhor filme estrangeiro (Okuribito, 2008) e melhor curta de animação (Tsumiki no Ie, 2008).

Kobayashi, papel de Mokkun: confundiu agência de viagens com outro tipo de viagem...

Okuribito: confundiu agência de viagens com outro tipo de viagem...

Eu já havia assistido Okuribito no cinema, no ano passado. Pensei que era um daqueles filmes pesadíssimos, mas dei de cara com um filme bem humorado, mas nem por isso superficial. É daqueles filmes para assistir com a família no domingo a tarde. Achei bem simpático e gostei, mas não achava que seria indicado para o Oscar e muito menos levá-lo (trazê-lo?) para casa.

No Japão, o filme teve uma boa recepção de público, mas não chegou a ser um blockbuster. Já a crítica adorou e levou praticamente todos os prêmios da academia japonesa. Na minha viagem (que não deu muito certo) no Ano Novo, eu passei por uma das cidades que foram usadas como locação do filme, no interior de Yamagata. E essa locações viraram pontos turísticos e tudo mais.

Masahiro Motoki, ex-integrante do grupo Shibugaki-tai (uma espécie de Menudo dos anos 80), é adorado pelo público japonês, é carismático e bem versátil. Ele faz o papel de Daigo Kobayashi, um celista que perde o emprego e volta para sua terra natal, no interior do Japão. Lá, confunde uma vaga de condutor de agência de viagens com o preparador de defunto para funeral.

Ryoko Hirosue, também ex-cantora e atriz desde bem novinha, faz o papel de esposa de Daigo e é responsável por alguns dos momentos mais marcantes do filme. Deixou o status de menina super normal e agora ganha o de uma das mais belas e talentosas atrizes japonesas.

Mas o melhor mesmo é o veterano Tsutomu Yamazaki, que faz o papel do dono da tal “agência”.

cubes

Tsumiki no Ie: Animação japonesa com traço europeu.

Outro representante do arquipélago acabou ganhando a estatueta. Eu já havia citado Tsumiki no Ie no blog e fiquei contente que ganhou. Não conheço os concorrentes, mas fiquei bem contente com a premiação. Achei engraçado o vídeo de agradecimento do diretor Kunio Kato. Bem low profile, sem nenhuma expressão no rosto, bem no estilo discreto dos japs. Bem diferente da equipe de Okuribito, que estava feliz da vida, arriscando um inglês macarrônico (sobático?) e muito simpática! Vale conferir todos no site oficial do Oscar.

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ps: os links são todos em japonês e provavelmente estarão bem congestionados por causa da premiação. Para informações em português, busque no (ou seria na?) Wikipedia.

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Os saudosos Paralamas: assaltaram a gramática?!

Os saudosos Paralamas: assaltaram a gramática?!

Quem é que pode com essa mudança ortográfica à esta altura do campeonato?! Tudo bem, eu sei que já se foram quase dois meses…

A queda do trema eu até entendo, apesar de gostar muito dele. O sumiço de alguns acentos circunflexos? Bem, para evitar problemas com moji-bake (alteração dos caracteres) por causa do sistema japonês –coisa do passado, eu sei!–, eu até estou acostumado a escrever emails totalmente sem acentos e cedilhas…

Mas acabar com o hífen, o acento agudo em ditongo aberto, etc… gente, depois de anos estudando para aprender a ortografia portuguesa, que por sinal não é nada fácil, resolveram mudar tudo de novo? Tinha mesmo é que proibir e condenar à pena de morte essa linguagem internetesca no qual “não” vira “naum”, “cadê” vira “kd” e assim por diante…

Mas enfim, acho que terei ceder às novas regras em breve. Mas perdoem-me pelos erros ortográficos e também pelos de concordância. Morar fora do país mais de 13 anos e usar português corretamente é tarefa para poucos… E eu estou tentando ser um deles….

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JAPAN MEDIA ARTS FESTIVAL 2009

mediaarts No último domingo, depois do almoço de despedida do amigo Inácio (que retorna ao Brasil em março), dei uma passadinha relâmpago no Japan Media Arts Festival, no Novo Centro Nacional de Artes, em Tokyo.

O museu em si já é um show a parte: arquitetura orgânica e superfuturista de Kisho Kurokawa, programação visual do banbanban das artes gráficas Kashiwa Sato, restaurante Paul Bocuse e café Vogue.

Como era o último dia, estava muito lotado e todas as atrações com filas dignas da Tokyo Disneyland… Trabalhos que iam desde vídeo e animação, passando por música, game e tudo o que fosse relacionado a arte midiática (?!). Algumas peças muito interessantes e outras nem tanto.

Mas para minha supresa, havia um brasileiro entre os premiados, o artista Marcio Ambrosio e sua obra Oups!, talvez a mais interessante. Nesse trabalho, o espectador entra num estúdio improvisado e interage com ilustrações que aparacem aleatoriamente numa tela gigante, juntamente com sua própria imagem.

Deu para conferir também um dos curtas de animação que concorre ao Oscar 2009. Tsumiki no Ie (The House of Small Cubes, 2008), do artista japonês Kunio Kato, é a história de um velhinho e suas memórias durante um mergulho atrás de seu cachimbo que caiu no mar. Delicada e com traços bem europeus, a animação tem como tema oculto o aquecimento global.

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A GUERRA DOS HAMBURGUERS

Hamburguers do Japão: a brincadeira acabou!

Hamburguers do Japão: a brincadeira acabou!

Apesar da crise em todos os setores aqui no Japão, o McDonald’s tem motivos de sobra para não se abalar.

Com o lançamento do premium roast coffee e também de finalmente introduzir o quarter-pound (quarteirão) por aqui, eles conseguiram aumentar o lucro da empresa pelo quinto ano consecutivo. eu não tomo café, mas o quarter-pound é qualquer coisa… muito bom!!!

A campanha publicitária do quarter-pound foi um tanto agressiva, mas muito bem sucedida. Num dos posteres, a frase “Hamburguers do Japão: a brincadeira acabou!” provoca as outras redes de fast-food.

Mas o MosBurger, uma rede de fast-food originalmente japonesa deu o troco na direção em que os japoneses são mais sensíveis, o orgulho do produto nacional. A marca “made in Japan” tem sido motivo de orgulho dos nativos, principalmente depois de escândalos envolvendo produtos alimentícios chineses e a carne de vaca-louca americana. Se bem que no ano passado, houve muitos casos de alimentos alterados, que foram até motivo para a escolha de um kanji (ideograma) um tanto estranho para 2008.

Hamburguer "Made in Japan"

Hamburguer 100% "Made in Japan"

Bom, em época de vacas magras, os jovens  japoneses não estão nem aí para o que estão comendo e querem saber da opção mais barata. E nessa o McDonald’s leva vantagem, já que um lanche no Mos Burger custa pelo menos 10% a mais. E a vantagem de sabor que o Mos levava já não é exatamente a mesma depois do quarter-pound do Mc. Agora é Preço versus Patriotismo.

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