Feeds:
Posts
Comentários

Archive for dezembro \25\+09:00 2008

FELIZ NATAL PRA TODOS!

No Brasil ainda não é Natal, mas aqui no Japão já é!

Árvore de Natal gigante do Prince Hotel, em Akasaka

Árvore de Natal gigante do Prince Hotel, em Akasaka

E quem disse que aqui não tem Natal? Realmente, não é como no Brasil… Mas os japoneses estão aprendendo a comemorar a data, apesar da maioria deles não saber nem um pingo da essência da celebração. Mas tudo bem! A cidade fica toda iluminada, aliás, o país inteiro. As pessoas ficam mais alegres (talvez com o final do ano), as rádios não param de tocar músicas natalinas, sem contar que aqui a gente tem a chance de passar o tal do White Christmas, que não foi dessa vez…

Bem, eu tenho muitas saudades das reuniões da família do meu pai nas casas de algum dos irmãos ou no sítio da batyan, comendo muito, jogando cartas, brincando com os primos, trocando presentes, etc. Casa cheia, sempre por vários dias seguidos, até as sobras da ceia acabarem. Sempre que possível, eu junto o pessoal em casa. Mesmo porque a maioria dos estrangeiros aqui não estão juntos com a família e passar Natal sozinho, ninguém merece…

Este ano, pela segunda vez em 12 anos eu passo o Natal trabalhando. Antigamente, como eram todos brasileiros, a gente acabava dando um jeito de folgar no dia 25. Ou quando trabalhava com japoneses, dizia que era coisa de religião (o que não é exatamente mentira)… Mas agora, como o esquema é de revezamento, o jeito é torcer para pegar o melhor rodízio.

Como dia 23 de dezembro é feriado nacional (Aniversário do Imperador), teve festa na casa do Charles, amigo de longa data. muita gente reunida –a maioria estrangeiros como nós–, muita comida orgânica (já que o dono da casa é praticamente vegetariano) e muita festa. Wii Sports foi o centro das atenções e tive que resistir bravamente para não comprar um na volta para casa.

Mas como brasileiro, não podia deixar de comemorar na véspera, comer a ceia e brindar com champagne. Devido ao horário (trabalhei até as 9h da noite) e falta de planejamento (decidimos de última hora), no final fomos apenas eu e Sayuri.

Mini-ceia do Natal 2008, no Aux Bacchanalles, em Akasaka

Mini-ceia do Natal 2008, no Aux Bacchanales, em Akasaka

Salada, Tartar Steak, Mexilhões ao vinho branco… Menu nada natalino, com exceção da champagne com cubinhos e geléia de morango. Mas é sempre bom comemorar com a amiga quase irmã gêmea siamesa Sayuri, com quem quase não tive tempo de conversar durante esse ano frenético. Além disso, foi bem legal o reencontro de anos com a amiga Maki, japonesa que trabalha na brasserie Aux Bacchanales, uma das melhores de Tokyo. E as obasans (senhorinhas) da mesa do lado, já embaladas no Möet Chandon, gentilmente se ofereceram para tirar foto conosco…

mulher 1, Sayuri, eu, Maki e mulher 2.

Depois da ceia (e das champagnes): senhorinha 1, Sayuri, eu, Maki e senhorinha 2.

E agora faltam apenas 7 dias para o final de 2009…. ai meu deus!

Read Full Post »

ADEUS, ANO VELHO

Mais um ano está para terminar… Não sei dizer exatamente se é “Até que enfim!” ou se é melhor “Já?! Pára tudo que eu quero descer pra terminar as pendências”. A única coisa que sei é que eu estou mais do que exausto com todas as atividades —incluindo as festas—, para fechar o ano no mestrado e no trabalho.

Para encerrar 2008, ano que começou esse blog e no qual mudou boa parte da minha “vidinha-mais-ou-menos” aqui em Tokyo, vou fazer uma restrospectiva —idéia da Marina, que também mora no exterior. Assim, eu também aproveito para relembrar alguns fatos.

JANEIRO

Ano novo, vida nova. Várias resoluções não cumpridas, várias que se cumpriram sem mesmo terem sido consideradas.

Emagrecer? Pelo contrário.

Voltar para a academia? Bom, se eu não tenho nem muito tempo para dormir…

Guardar dinheiro? Eu agora sou estudante e vivo praticamente da ajuda da bolsa…

Mas consegui pelo menos voltar a estudar, que era uma das únicas resoluções que eu tinha feito (para 2007) e se concretizaram…

FEVEREIRO

+Novamente viciado em American Idol e dessa vez torcendo pro David Cook ganhar (e ganhou) do namoradinho da America, o pirralho (mas muitíssimo bom cantor) David Archuleta. E o que foram aquelas versões de Billie Jean, do Michael Jackson, e de Hello, do Lionel Richie?! Fantásticas!!

MARÇO

Eiji, André (ex-bolsista), Emi, Etsuko e eu

Eiji, André (ex-bolsista), Emi, Etsuko e eu, no Cappriciosa de Shinjuku

+ Festa de início da bolsa da JICA. Encontros, reencontros, muita ansiedade e o início real do Ano Novo.

ABRIL

+ Mudança de apartamento. Afinal de contas, não tem cabimento um estudante, bolsista, que nem é pós-doutorando, morando num big apartamento, perto do centro de Tokyo. Cada coisa no seu lugar, mas o bairro continua o mesmo…

+ Início das aulas do mestrado e das noites sem dormir…

+ Ajuda na produção da matéria de celulares japoneses para a revista Send e a oportunidade de conhecer o Lino, além de saber um pouco mais sobre a tecnologia e os serviços dos keitais, no qual o Japão é com certeza o país mais avançado.

MAIO

+ Teoricamente, o mês do meu aniversário. Mas quem disse que eu tive tempo para comemorar…

+ Mas pelo menos, consegui encontrar com Tia Sato e Tio Bidié, que passaram um mês curtindo o Japão. Fomos para Sendai e conheci Matsushima, uma das três paisagens mais bonitas do Japão, segundo os japoneses.

JUNHO

+ Meu macbook morreu! Digo, o HD simplesmente parou de funcionar. Pânico total!

A Apple me deu um HD novinho, mas não consegui recuperar os arquivos (fotos do casamento da Carla, da viagem para o Brasil em 2007, viagens pelo Japão, etc…

JULHO

+ Final do primeiro semestre. Depois das muitas noites sem dormir, muitos fios de cabelos a menos para pentear, muitas perebas no rosto, quase uma puberdade tardia.

+ Primeiro 合宿 (gasshuku), que é uma viagem que os japoneses fazem pra um lugar onde são ministradas atividadades relacionadas ao estudo e à pesquisa. Os dois longos dias de discussões sobre os projetos foram bem interessantes e resultaram num progresso razoável, o que ajudou a provar que essa atividade realmente ajuda. E como o nosso grupo é bom de garfo, trocamos a despesa de estadia por um jantar no Barbacoa.

(atrás) Yuto, Takehiro, eu, (na frente) Keiko-sensei, Yuko e Yumiko.

Global Education Team no Barbacoa Aoyama: (atrás) Yuto, Takehiro, eu, (na frente) Keiko-sensei, Yuko e Yumiko.

+ Uma viagem relâmpago à Okinawa (para o show do Ken Hirai) me fez relembrar que o paraíso deve ser por ali.

fãs do Ken Hirai, em Okinawa

Misato, Sayuri e eu: fãs do Ken Hirai, em Okinawa

+ A visita muito legal da Maya e do Rogério, amigos de longa data e que quase tiveram que alugar um container para levar as compras que fizeram de volta pro Brasil.

Rogério, eu, Takeshi, Meg e Maya

Mini-encontro de bolsista de 96: Rogério, eu, Takeshi, Meg e Maya

AGOSTO

+ Início das tão esperadas férias de verão. Sol, Praia e muita gente bonita?! Bem, isso foi trocado por mais horas trabalhando e horas na faculdade para dar continuidade à pesquisa e às atividades do laboratório.

+ Gabi, que foi para Pequim cobrir as Olimpíadas, deu uma passadinha por aqui para relembrar o Japão.

+ Mas pelo menos deu pra ir para Sapporo, na província de Hokkaido, ao norte do Japão, para o encontro do Creative Commons.

em busca de soluções para a politica de conteúdo

Okuno e eu no i-Summit 08, em Sapporo: em busca de soluções para a política de conteúdo

SETEMBRO

+ Crash course para receber os novos alunos que começaram o curso no outono (os semestres aqui são divididos em primavera e outono.

OUTUBRO

+ Visitas e amigos ilustres visitam o Japão: o artista plástico James Kudo e a designer Christine Engelberg.

(na mesa) James, Dalton, Ronaldo e Meg, (ao fundo) Sayuri e Seiji

Home Party: (na mesa) James, Dalton, Ronaldo e Meg, (ao fundo) Sayuri e Seiji

+ Comprei meu objeto de desejo: o novo macbook alumínio!

sonho de consumo do ano realizado

O novo Macbook alumínio: sonho de consumo do ano realizado

+ Preparativos para o ORF, uma feira na qual são apresentados os projetos dos laboratórios da Keio.

NOVEMBRO

+ Viagem a Kyoto para o Simpósio da Universidade de Kyoto e a Keio. Foram apresentados algumas atividades realizadas em conjunto entre as duas universidades: pesquisas sobre células embrionárias, economia global (ambiental, macro, etc) e intercâmbio entre Japão e a Ásia.

DEZEMBRO

+ Tio Mário e tia Tie passaram por aqui por causa da viagem do Aichi Kenjinkai. É sempre bom matar a saudade dos parentes, nem que seja por algumas horas.

Época de bounenkai… uma festa atrás da outras, alguns quilinhos a mais para fechar o ano… porque, afinal de contas, como dizia meu pai, pouca porcaria é bobagem…

Aquela correria para fechar o ano, tudo ao mesmo tempo agora… trabalho, mestrado, a casa, etc…

Acho que a resolução, digo, um dos desejos para 2009 é que o dia tenha 30 horas. 2 horas a mais para trabalhar, 2 horas a mais para curtir a vida e 2 horas a mais para dormir…

E QUE TODOS TENHAM UM ÓTIMO NATAL E UM 2009 CHEIO DE COISAS BOAS!!!

Read Full Post »

CHANGE CAN HAPPEN

Hen, o ideograma do ano.

Hen, o ideograma do ano.

Essa história de mudanças parece que dominaram também o Japão em 2008. O ideograma (acima) escolhido como o Kanji do Ano significa mudança —no bom e no mal sentido— e resume bem todas essas coisas estranhas (também um dos significados) que têm acontecido tanto na política, economia, no meio-ambiente, enfim, em todo o globo.

A seleção do kanji é feita pelo Associação Japonesa de Proficiência em Ideograma, mas o voto é popular. Dentro do total de mais de 110 mil votos válidos deste ano, o kanji 金 (kin: dinheiro, ouro, riqueza) ficou em segundo lugar , seguido por 落 (raku: queda), 食 (shoku: comida), 乱 (ran: desordem, confusão) e 高 (taka: alto, alta).

Read Full Post »

NATAL ANTECIPADO

Hoje foi dia de festa numa empresa multinacional de ações em Otemachi, o centro financeiro de Tokyo. Era o dia do ano em que os funcionários trazem seus filhos e cônjuges para a conhecer o ambiente de trabalho dos pais. E, como deve ser uma chatice ver um monte de mesas, computadores e gente engravatada, os organizadores resolveram chamar o pessoal do Canvas — a NPO da qual participo e faz parte das minhas pesquisas do mestrado— para realizar várias oficinas: criar cartão de boas festas com foto tirada na hora, enfeitar a árvore com cookies de gengibre, fazer god’s eyes (um amuletinho feito com palitinhos e lã, criado pelos índios americanos), móbile com personagens e figuras natalinas, etc. Foi bem divertido, um tanto cansativo (tive que correr atrás de mais cookies de Natal de gengibre em plena Otemachi!), mas tudo terminou super bem. A criançada era bem comportadinha e adoraram as oficinas. Às vezes dava até dó das crianças que queriam ficar mais, mas os pais diziam que não havia tempo e precisavam ir embora… Infelizmente, para evitar problemas, dessa vez não tem fotinhos do evento…

Mas já aproveitei pra fazer alguns pedidos para o Papai Noel (até que bem convincente), pessoalmente.

muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender.

Eu e o Papai Noel: muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender.

Read Full Post »

DDI

Pagamos o mico, mas foi muito legal!

Esse intercâmbio que estamos fazendo com o curso de mestrado em educação da Columbia University é uma parte de um MoU assinado entre as duas escolas. A Keio University, onde estudo, tem montado Global Studios em algumas universidades do mundo que permitem transmissão e recepção de imagem de alta definição e em tempo real de aulas, palestras e outras atividades, tudo via internet. E nós, do Global Education Project, estamos pesquisando conteúdo interativo para ser utilizado nessa mídia.

Da outra vez eles nos ensinaram a dançar salsa (!), algumas expressões idiomáticas e fizemos também uma troca de nomes — eles batizaram os japs com nomes em inglês e nós demos nomes em japonês para eles, sempre com significado similar ao nome real.

E na oficina realizada hoje, ensinamos onomatopéias japonesas, muito comuns nos mangás e também a tal Dança da Máquina (ou Algorithm Taisou, em japonês). Foi hilário! E valeu ter feito o esforço sobre-humano para acordar as 5 da manhã para poder começar a aula às 8h (o fuso horário é de 14 horas e devia ser umas 6h da noite por lá).

10mil km de distância e 14 horas de diferença de fuso

No telão, o pessoal da Columbia e na frente (a partir da esquerda) Yumi-chan, Marlin, eu e Yuto: encontro de mais de 10mil km de distância e 14 horas de diferença de fuso.

Read Full Post »

A PENÚLTIMA CEIA

Hoje foi dia de BARBACOA! Tudo bem que não é assim como a matriz brasileira. Mas é de longe a melhor opção de comida brasileira em Tokyo e, para quem mora tanto tempo num país em que a base da culinária é peixe, vale mais do que qualquer restaurante 3 estrelas do Guia Michelin.

O motivo era o pré-bounenkai (festa de final de ano que, ao pé da letra quer dizer reunião para esquecer o ano) do pessoal do laboratório Digital Kids — que tem vários projetos que levam workshop de conteúdo digital para crianças. E como tradição, o professor presente —que dessa vez nem era o professor do laboratório— paga a conta.  Esse, aliás, é ex-presidente da M******** (aquela que produz os sistemas operacionais w******). Gente boníssima, mas duro na queda! Ainda teremos mais um bounenkai —o oficial—deste grupo.

Meus colegas adoraram. Marlin, da Indonésia, adorou a banana frita, que também tem no país dela. Takashi, que nasceu e viveu no Brasil até os 5 anos, relembrou alguns sabores e ficou espantado com a caipirinha.

Os japs ficam assustados com a quantidade de carne que aparece na mesa. E eu fico assustado com algumas coisas que aparecem nos espetos. Alguém já comeu abacaxi assado no Brasil!? Tudo bem que é realmente uma delícia, mas eu nunca tinha visto isso antes. Só aqui.

A saudade de comida brasileira era tanta que eu acabei exagerando na dose e estou escrevendo esse post a base de SAL ENO, quer dizer, o equivalente japonês dele…

o inicio de tudo

Eu, a linguiça e o frango: o início de tudo

(a partir da esquerda) Marlin (Indonesia), Takashi (japonês nascido no Brasil), Riho, Yusuke, Eu, Wakako, Furukawa-sensei, Lanlan (Taiwan)

Glutões (a partir da esquerda): Marlin (Indonesia), Takashi (japonês nascido no Brasil), Riho, Yusuke, Eu, Wakako, Furukawa-sensei, Lanlan (Taiwan)

[fotos | marlin tambowon]

Read Full Post »

GINÁSTICA DO ALGORISMO

Juro que queria fazer desse blog uma coisa séria. Mas quem disse que morar em Tokyo nos livraria dos micos da vida?

Pior é saber que eu vou ter que pagar esse micaço-leão-dourado na quinta-feira, juntamente com o pessoal da Columbia University.

Pelo que ouvi, essa Ginástica do Algorismo (Algorithm Taisou) nasceu de um programa da TV educativa da NHK e virou o maior sucesso há uns anos atrás. E parece que existe uma versão em português, que sabe lá por quê, chama-se a Dança da Máquina. Bom, pra quem já teve o Tango dos 3 bolinhos irmãos, O bichinho mordedor-de-bumbum, entre outros, até que esse nome (mesmo em japonês) não é dos piores.

Read Full Post »

KYOTO SONG 2

Kyoto é definitivamente a cidade que reúne o melhor do Japão tradicional. Desde a primeira vez que pisei por aqui, há uns bons 15 anos atrás, admiro a cidade tanto por sua atmosfera como por sua beleza. É praticamente uma viagem no tempo e suas dezenas (ou seriam centenas?) de templos têm sempre algo novo para revelar.

Hoje eu pude ver uma das paisagens que mais me emocionaram até hoje. O Kiyomizu-dera, fundado há mais de 1200 anos, é um dos templos mais famosos e provavelmente um dos mais adorados. E confesso que, mais uma vez, pude confirmar porque ele é o meu preferido.

A vista mais tradicional do Kiyomizu-dera

A vista mais tradicional do Kiyomizu-dera

O pagode na entrada do templo

O pagode na entrada do templo

Água benta a menos de 5 graus celsius

Água benta a menos de 5 graus celsius

Folhas vermelhas de momiji no final do outono

Folhas vermelhas de momiji no final do outono

[fotos | marcos sadao maekawa]

Para ver o album completo no Flickr, clique aqui.

Read Full Post »

KYOTO SONG

Peço desculpas, mas realmente não tenho palavras para definir minha primeira visita a Kyoto no outono.

a real Stairways to Heaven?

As escadas de Kodaiji: a real Stairways to Heaven?

O jardim de entrada

O jardim de entrada

Lanternas Brancas

Lanternas Brancas

para chamar sorte?

Rollling Cylinders: para chamar sorte?

preparando-se para o Ano Novo

Silent Bell: preparando-se para o Ano Novo

[fotos | marcos sadao maekawa]

Para ver o album completo no Flickr, clique aqui.

Read Full Post »

SOBRE A CEGUEIRA

São Paulo como ela não deveria ser.

São Paulo como ela não deveria ser.

Fiquem tranquilos pois não vou dar uma de crítico de cinema. Nem tenho vocação para isso. Mas não tem como ver e não falar de Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness, 2008). Foi como ter levado um soco no cérebro, no bom sentido. Se é que isso pode ter algum bom sentido. O filme de Fernando Meirelles e cia mexe e remexe com o mais duro dos espectadores, com todos os sentimentos, conceitos, pré-conceitos, moral e qualquer outra coisa relacionada a psique humana. Tudo em 2 horas. E depois que acabou, fiquei com a sensação de que o filme era muito pesado pra domingo à noite. Fiquei com muita vontade de ler o livro, que o Dalton Hasegawa disse ser muito mais pesado…

Vendo o filme, senti que algumas cenas pareciam referências de pinturas e confirmei isso depois que li o blog que o Meirelles escreveu durante as filmagens.

Gostei muito do fato do filme contar com alguns diálogos em japonês. Aqui no Japão, as partes faladas em japonês também eram legendadas em japonês, o que facilitou o entendimento. O Yusuke Iseya era um modelo que virou ator (sim, esse padrão não existe apenas no Brasil) e a Yoshino Kimura é uma atriz de anos, que faz muito sucesso no cinema, dramas e comerciais de TV.

Mas o que gostei mesmo foi que praticamente todas as externas foram filmadas em São Paulo. E lembro-me bem que as filmagens aconteceram um pouco antes de eu voltar pro Brasil, há um ano atrás. Apesar de todo aquele lixo jogado pelas ruas (que eu sei que não são apenas ficção), fiquei orgulhoso da cidade em que nasci, fiquei tentando lembrar onde eram as locações e a saudade aumentou mais ainda. Saudade que pretendo matar no primeiro semestre de 2009!

Read Full Post »

Older Posts »